Quilling – Cartões de Natal


Conheci a técnica do quilling (pronuncia-se kwílin) quando ainda era adolescente, em uma matéria da revista mensal da loja de papelaria e informática Kalunga, que meu pai recebia em casa. Na época, achei fantástico aquele trabalho das artesãs de enrolar e dar forma a tiras de papel usando apenas as mãos e um palito de dente. Arranquei as páginas e guardei a matéria.

Mas foi só na faculdade que eu voltei a me interessar pelo assunto, quando precisei fazer um cartão para presentear uma pessoa e, do nada, a técnica ressurgiu em minha memória. Lembrei imediatamente da revista e ela ainda estava guardada em casa. Comecei a pesquisar sobre o assunto na internet e encontrei algumas referências. Naquela época, 2001/2002, nem ferramenta para quilling eu conhecia. Providenciei uma versão "caseira", que ainda guardo com orgulho, olha só!

Ferramenta para quilling "caseira", feita com uma uma agulha de bordar cortada e presa com massa epóxi em uma base de caneta velha.

Dali em diante, fiquei fascinada com a técnica e não parei mais: criei cartões, quadros, caixas, comprei livros, participei de feiras, dei aulas e vendi bastante.


Quando me formei e comecei a trabalhar em outra área, fui deixando de me dedicar às encomendas e, aos poucos, o quilling foi se tornando um hobby, juntamente com as outras artes e crafts que fui aprendendo ao longo do caminho.

Agora, vez ou outra eu revisito as minhas tirinhas de papel para criar coisas para mim e para os amigos e familiares, como esses cartões de Natal. 


De vez em quando, dá uma saudade daquela correria toda...




Abraços!

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